Vinte e Oito

Olhar nos olhos, como a primeira regra pra viver
Pensar no próximo, assim como pensa em você
Respeito e Lealdade, gratidão e amor
Cumplicidade e verdade como premissa e alvor

A primeira luz do dia me faz lembrar o dia
Em que te conheci
E como a gente podia, um dia, não estar aqui
Não precisa se esconder...

Somos eu e você nessa viagem louca
Voando alto pra tentar encontrar
A rota que vai nos levar de volta
(Para o nosso lar)

Dias como esse se tornam permanentes
e de dentro de mim jamais irá sair
A angustia e a Aflição
Confundem o coração
Vai embora e deixa só o que foi bom

O Infinito

Sigo tranquilo, deixo que transborde esse negócio doido que se pensa com a cabeça e logo sente-se com o coração. Dura sensação. Tornou-se real, as ultimas linhas trocadas criaram uma ferida que não vê a hora de cicatrizar. Novamente, deixo que transborde, conter-se ficou impossível, afinal isso sempre foi maior que eu, maior que tudo que poderia ser dito como grande. Agora sim, sinto o infinito de que tanto falei.
Sinto dentro de mim.
E seguirei sentindo sim, faço questão de tê-la sempre dentro de mim.
Meu violão já não sabe mais qual nota deve soar, meus dedos dedilham o ar, talvez sintam falta da tua pele encontrar. O formato da minha boca continua com uma parábola, porém agora os eixos inverteram, mas sei que do chão não passará.
Todo esforço é em vão, o tempo é mestre e quanto ao que se foi, com carinho irei guardar.

Nas areias encontrei, sob o banho do luar...
Que Iemanjá proteja todo o amor que possamos emanar.
E que seja leve, pois a vida segue.


e sigo amando você