sábado, 28 de maio de 2011

Com bastante sede

É só te ler, te sentir, te ver, te respirar e eu sinto uma vontade enorme de rabiscar qualquer pedaço de papel para falar um pouco sobre isso tudo. Não digo que foram só sorrisos, pois nem o mais bonito dos sorrisos foi sempre sorridente, digo que foi como tinha que ser para que pudéssemos nos dar o valor. Sei das nossas mágoas até aqui, sei de tudo que já quis nos derrubar e assim afirmo que todas as vezes que nosso amor foi colocado em evidência para que novamente nós provássemos os nossos reais e surreais sentimentos, eu estava com meus pés no chão e por mais que a tempestade fosse das piores, meu amor estava ali, bem no lugar dele, de onde sabemos que jamais irá sair. Meus olhos dançantes que agora são teus olhos dançantes, teus medos que agora são meus medos, minha certeza que agora é tua certeza e tua veia nefelibata que agora é minha. Somos um, tudo que foi passado de um para o outro e assim sentido, vivido e agora eternizado.
São sete, mas amanhã serão mais sete e de sete em sete eu sinto o que não se promete, apenas se investe.
Investe com sentimentos, verdades, com amor e com toda vida que lhe foi concedida.
Viveremos então, com a tua, que agora é nossa, eterna sede.

domingo, 15 de maio de 2011

Nós dois

E a vida acontece além das nuvens para quem permitir-se flutuar. É pluma que paira pelo ar, vendaval que re-constrói e verdades que se sentem só por se encontrarem. É um grande encontro do desencontro, vidas que antes escritas e agora vividas, sonhadas, alcançadas e entrelaçadas. Cada passo que dou eu enxergo quatro pegadas, não posso mais negar que tu e meus planos se encontrarão sempre, agora é inviável imaginar o eu sem você. E nessa louca viagem flutuando, sentir ultrapassa o meu auto-retrato que aqui escrevo e transparece em minhas caras de quem sempre se surpreende com o achar de algo valioso. É bem melhor dizer olhando em teus olhos que toda vez que eu olho pra ti, seja em foto ou pessoalmente, eu demoro a cair em mim e acreditar no que eu já estava desacreditado. E quando eu te encontro? Meu coração bate como daquela vez, onde tudo estava contra nós, mas o que é de verdade pode ser sentido mesmo entre mil obstáculos. E assim será, verdadeiro sempre que for sentido e amado sempre que for vivido. Nós dois.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Talvez eu só precisava te dizer o quanto foi bom achar você. Estava perdido, sem saber pra onde ir. Agora já estou mais que certo do destino que quero seguir. Você, você, você - nós dois. Um só. Até o ultimo suspiro.