Tudo aquilo que acontece longe dos nossos olhos e perto dos nossos sentimentos. Aquilo que não deve ser entendido, mas sim sentido, aproveitado, compartilhado e vivido. Viver o que acontece porque esta escrito, viver cada sonho sem que haja o amanhã.
sábado, 9 de abril de 2011
Além das Nuvens
Vejo la de longe a infinita beleza que nos cerca. Posso enxergar a aura crescente e constante do nosso amor. Adoro ser um convincente de nós dois, um convincente do teu único e misterioso surrealismo, do nosso surreal que para muitos será irreal. Mas o que importa, o que importará? Além de poder ver eu posso sentir de um jeito que jamais irão sentir, jamais irão entender, até mesmo por que não é preciso entender, é preciso que permita-se flutuar através de nós dois. Flutuei e fui flutuando, tão alto, mas tão alto que la de cima me via sorrindo o mais leve dos sorrisos, o mais leve eu. Capacitei-me então para cuidar do lugar onde nós estamos chegando, e no caminho até ele achei bom estender para ti os tapetes vermelhos. Vermelhos de amor que cobrem o nosso caminho, vermelhos de honra que é ter a tua aura na minha, formando uma aura só, maior do que possa ser imaginado. Tão maior que transbordei e tive que guardar tudo isso bem guardado, no nosso mundo, no nosso sagrado templo dos sentimentos. E assim como todo templo, comporto a ele a missão de concentrar todas as admiráveis energias que provém de nós para nós. E assim poderemos ser a nossa eterna busca por nós mesmos, no nosso intenso mundo além das nuvens.
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